Impressionante é a fragilidade humana!
Basta ficarmos algum tempo longe de nossos companheiros, de quem gostamos que logo nos curvamos diante de um dos sentimentos mais desesperados e oportunos que já diagnosticamos.
Sentimentos que não tem vida própria e que sempre estão esperando o momento e a ocasião certa para começar a chantagem, chantagem esta que vai ao que o ser humano tem de mais de precioso dentro de si; bons momentos, alegrias, esperanças, etc.
E o engraçado disso tudo, é como nos fazemos de fortes, de que está tudo sob controle, mas que com apenas o possível pensar em ficarmos isolados ou sozinhos já perdemos o chão bob nossos pés.
E por incrível que pareça, o homem com toda sua mente aperfeiçoada, não descobriu nenhum antibiótico ou cura para combater esta tal de saudade, solidão, desamparo, e que um organismo desenvolvido como o nosso não se aperfeiçoou ao ponto de criar ou desenvolver anticorpos capazes de nos defender deste parasita que nos faz sentir muito mais do que um simples mal estar, e sim uma forte febre de lembranças boas passando e ameaçando nos deixar.
Mas, como para tudo existe um jeitinho brasileiro, basta vivermos o hoje, pensando que talvez o amanhã não possa existir. E quando, a tal da saudade, solidão, desamparo (não importa a denominação no momento), chegar nos ameaçando, coloquemos em pratos limpos o que temos a perder ou a ganhar com o combate, e com certeza, ela não vai ser besta de colocar uma pitada de seu veneno em um enorme reservatório de lembranças boas, lembranças que ela jamais seria capaz de decifrar ou entender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário