quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os feitiços da vida.

      Sabemos que gosto não se discute, e que  cada um tem o seu.

    Tem pessoas que gostam de filmes românticos, de acção, de ficção...

         Particularmente, amo os de ficção, principalmente quando se tratam de super-heróis, feitiços, imaginação solta... Bom, podem até falar que isso não é de Deus! Mas gosto! Principalmente quando se trata de Harry Potter! O bruxo que incomoda muita gente.

Já enjoado de tocar neste assunto, esses tipos  de filmes são perfeitos para os iludidos da vida. Ja que no decorrer da história pode acontecer de tudo com os personagens.

Pena que muitos achem que estamos muito longe desta ficção.

Na vida real também pode acontecer de tudo! A varinha está em nossas mãos.

Quando assisto filmes como os acima citados, entro literalmente na história, o céu deixa de ser o limite...

Realidade por realidade eu ficaria logo em casa, na faculdade, no trabalho, observando os ponteiros do relógio dar suas sessenta voltas.

No fundo no fundo, todos gostaríamos de ter nas mãos uma varinha mágica, o poder de voar, de mover as coisas apenas com o poder do pensamento. Mas, infelizmente, nos foi ensinado que isso é besteira, não existe, e que, quem gosta disso já está passado do seu juízo normal e que já não é digno de viver no mesmo lugar que os normais.

Pena!

Pois soltar a imaginação às vezes não mata ninguém, apenas sofremos ao colocarmos novamente o pé no chão e vermos que estávamos apenas sonhando, mas isso também acontece no dia-a-dia, ao vermos que  a realidade é muito mais árdua  do que a que estamos acostumados a ver nos noticiários.

Como dito, a varinha encantada está em nossas mãos, mas por conveniência e medo de sermos ridicularizados, preferimos lhe dar outro nome. Uns a chama de força de vontade, garra, outros arriscam a chamá-la de sonhos.

O castelo ( ou fortaleza) construímos dia após dia, na expectativa de sempre fazer um melhor do que o anterior, incapaz de ser invadido pelas forças do mal.

Pois é... O tal do Harry Potter ou X-men não estão apenas nos cinemas como pensamos. Nos fantasiamos deles todos os dias, logo  após colocarmos os pés no chão frio depois de sairmos debaixo de nossa coberta quente e de cima de nossa cama confortável, depois de uma noite de sonhos e pesadelos.

Pensem bem.

A varinha está em nossas mãos, então, não temos outra opção a não ser a de evocarmos os feitiços.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Diferentes parecidos.




Quem quando criança já não desejou que seus quinze ou dezoito anos chegassem logo?
Talvez, só para ter aquele grupo de amigos que sempre fica na praça conversando até tarde da noite   e que você é obrigado a deixá-los lá porque  você tem ir para a escola no outro dia.

Mas de quê que adianta! Pois, quando chegamos na idade da “liberdade” sempre queremos ser crianças novamente, para podermos receber um beijo na testa do pai ou da mãe nos desejando uma boa noite, ou mesmo para ouvir um “calma vai passar”, quando nos ferimos com algo.

 De fato, nunca estamos satisfeitos.

É a criança querendo que chegue logo a liberdade, a independência para poder ir a uma festa sozinha, mas ao sair de casa, toda arrumada sente falta da mão lhe apoiando e lhe colocando no carro.
É o jovem com um caminho para seguir em frente, desejando ser criança novamente para que o pai ou mãe segure em sua mão se sentindo assim, seguro e sem medo de errar.
                                                                                                                                                    ...

Quando temos  muita liberdade e independência, sempre queremos uma mão estendida para nos ajudar e um par de braços para nos envolver e nos defender de qualquer e todo obstáculo que por ventura venha se colocar em nossos caminhos.

                                                                                Por outro lado...

Mas quando temos a sensação de  que aquele abraço está nos sufocando e não nos solta depois de certo tempo, aí entra o nosso desejo de ser “grande”, fazermos logo os nossos dezoito aninhos, para começar andar com nossas pernas, mesmo que ainda frágeis...

                                                                              Mas... para quê?!

Para nos desesperarmos ao ver que os mesmos braços que nos envolveram enquanto pequenos já estão longe o bastante e que já andamos demais para voltar e nos apoiarmos mais uma vez neles?

Criança, adolescente, jovem... querendo ou não, tão parecidos!

                                                                                           Sonhadores, alucinados.

As meninas, sempre querendo um príncipe para vir lhe buscar em um cavalo branco e levá-las para um belo castelo com um lindo jardim.

Os meninos, querendo achar no meio do bosque, uma princesa para poder acordá-la com um beijo seu, ou desejando ser beijado por uma, para ver se a história do sapo que se transforma em príncipe é mesmo real.

                                                                                                                                         Ta vendo?!

O que ambos querem se resume no mesmo! Apenas um sonho, apenas um conto que tenha o final que todos queremos!
                                                                        
                                                    VIVER FELIZ PARA SEMPRE!