quarta-feira, 23 de março de 2011

E a solução?

A verdade é que o ser humano está em constante mutação, seja física ou psicologicamente, e pelas habilidades que me foram dadas, posso me encaixar perfeitamente neste grupo.
Até este exato momento, em que aqui escrevo, já passei desde criança escandalosa, o adolescente inquieto até o jovem que sou hoje e que ainda está em uma fase de transformação que ele não deseja a ninguém.
O bom, é que em todo este tempo de mudanças, crescimento ( e não foi pouco!) e amadurecimento, sempre pude contar com pessoas ao meu lado, fossem elas me dando conselhos, puxões de orelha ou apenas me escutando. E para saber quem são elas, basta saber que os verdadeiros estão sempre por perto (não importa os quilômetros), contando as alegrias, dividindo as tristezas e multiplicando as esperanças. Estes são os velhos, atuais e eternos amigos.
E olhe, uma coisa tenho orgulho, soube escolher perfeitamente cada um deles, sejam eles os mais antigos até os mais recentes (assim espero). Claro, cada um com seus defeitos e suas qualidades.
Mesmo com suas próprias mudanças e agonias, sempre estiveram e estão prontos pra ouvirem um ou mais um desabafo e medo, mesmo sabendo que deles se pode ouvir qualquer coisa, um puxão de orelha, um conselho, um outro desabafo e um “continue assim”.
E é aí que está a questão!  Mesmo com eles ao meu lado, me ouvindo e me dando conselhos, não conseguir me achar entre esses milhões que se encontram aqui dentro. Será que sou uma pessoa que ama o que é? Um menino que ama está perto da família? Um simples amigo que coloca a amizade como prioridade? Mais um, entre milhões de pessoas que aqui ocupam mais um pequeno pedaço de espaço? Ou sou apenas mais um iludido com a vida, tentando criar um mundo que não existe para se esconder da realidade diante dos olhos humanos?
            Mas no fundo, talvez sempre estive ciente da resposta,e que,cada dia me sinto um deles, e espero um dia não os perder de vista, pois não é fácil sair da zona de conforto!